Na inquietação de uma noite, algumas palavras me vieram na cabeça...
Daqui da minha janela vejo a lua
Mas um reflexo me incomoda
Vejo muito, vejo nada, vejo luz acesa
Mas só quero seus olhos por incrível que pareça
No incômodo desse cômodo, vejo tudo
Minha alma, minha calma, essa jaula
Vejo cidade, liberdade, muita insanidade
Tudo hilário, arbitrário e contrário
Da janela vejo o mundo
Tudo fundo e moribundo
Vejo pessoas de pastas e casacos
Jogadores com suas cartas e tacos
Da minha janela eu me vejo
Não como eu queria ver
Da minha janela não te vejo
E o reflexo é saudades de você
Um comentário:
Nossa amor,
acho que este foi um dos poemas, mas diferentes que eu li.
Gostei do jogo de palavras, muito sagaz. A maneira como retrata o mundo e o cotidiano, a janela da alma, suas impressões, a janela para o interior.
Muito bacana, adorei, diferente, interessante e reflexivo.
Te amo
Postar um comentário